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Quatro Hábitos Diários de Casais Felizes

Milhões reviram os olhos para os casais apaixonados e seus hábitos inocentes. Mas você já reparou nos comerciais de serviços de relacionamento? Eles estão recheados de cenas de homens e mulheres de mãos dadas em parques, sorrindo por qualquer besteira que o outro fale, e sendo felizes deliberadamente. Afinal, o que eles fazem de diferente dos que optam por viver la vida loca da solteirice?

Bem, primeiro a gente cria nossos hábitos, depois são eles que nos moldam. E para saber quais são os hábitos diários de casais superapaixonados a 'Women’s Health' conversou com mulheres reais e especialistas em relacionamento. Prepare-se para se inspirar, mas sem esquecer que “a felicidade nunca se torna uma hábito”, como diria Marilyn Moroe.

1. Compartilhar um ritual
Trocar massagens antes de dormir, mandar links do YouTube com aquela música que expressa muito bem o que você está sentindo durante o dia. Seja qual for o ritual reconfortante que vocês dividem desde que começaram a namorar, dar continuidade apesar do tempo sempre torna tudo melhor.

2. Trocar elogios
Diga a ele(a) pelo menos uma vez por dia o quão bonito(a) e gostoso(a) ele(a) é. “Meu marido sempre fica emocionado e me agradece quando o elogio”, confessa Melissa Chapman, fundadora do blog I Married My Sugar Daddy. Se você considera isso um detalhe dispensável ou uma “cerimônia” desnecessária, talvez seja hora de encarar os fatos: você tem elogiado mais do que recebido elogios?

3. Abraçar
Os casais deveriam reservar cinco minutos a cada manhã e noite para simplesmente abraçarem um ao outro. Seja antes de sair para o trabalho ou antes de cair no sono, esta é uma maneira maravilhosa de começar e terminar o dia. “Você está conscientemente focado em dividir o momento com o seu parceiro”, garante Charley Ferrer, PhD em sexologia e autor de Sex Unlimited.


4. Beijar para se despedir
Embora também seja um ritual, dar um beijo de despedida é o traço característico daquele que, no fundo, não desejaria estar dizendo adeus. Não é a toa que muito(a)s parceiro(a)s voltam correndo para quem amam e gritam “espere!”; só pra terem tempo de dizer o quão importante você é, e como está bonita(o) hoje. [Fonte: Yahoo]

Casal de idosos morre lado a lado com 40 minutos de diferença


 Yahoo Notícias/Arquivo pessoal - Italvino e Diva morreram lado a lado

Uma longa e inspiradora história de amor teve fim na última sexta-feita (3/10/2014), em um quarto de hospital em Porto Alegre, RS. Juntos há 65 anos, Italvino Possa, 89 anos, e Diva Alves de Oliveira Possa, 80, morreram lado a lado, com cerca de 40 minutos de diferença.

O aposentado Italvino foi vítima de leucemia, e sua esposa de um tumor na bexiga. Segundo a família do casal de idosos, os funcionários do Hospital São Lucas da PUCRS acompanhavam a luta dos dois, por isso, quando precisaram ser hospitalizados, foram postos no mesmo quarto e passaram os últimos momentos de mãos dadas.


 Casal de mãos dadas no hospital (Foto: Arquivo pessoal)
 
"Eles vieram a falecer quase no mesmo horário, como se ele estivesse abrindo as portas para ela e arrumando a casa para eles ficarem juntos para sempre", disse o neto do casal Rafael Max ao G1.

Italvino e Diva se conheceram durante um baile em 1948 e, um ano depois, se casaram no interior gaúcho, na cidade de Marau. Posteriormente, se mudaram para Porto Alegre, onde criaram dez filhos e viram nascer os 14 netos e os seis bisnetos.

O neto conta que em todos estes anos de união, o avô jamais deixou o romantismo de lado. Preparava o café da manhã para a mulher e mantinha uma horta no pátio com as verduras "ao gosto dela". Além disso, a presenteava com flores todos os dias dos namorados.

Na última semana, Diva que já estava hospitalizada sofreu uma piora. Seu esposo, Italvino foi visitá-la e acabou passando mal com o baque, sendo internado junto à ela. Horas depois o idoso morreu vítima de hemorragia estomacal. Neste momento, Diva estava em coma. A família contou em seu ouvido sobre a morte do marido e 40 minutos depois, a idosa faleceu.

Para a família, as mortes com tão pouco tempo de diferença foi melhor para o casal. "Eles iam sofrer muito um sem o outro. Nunca vi nada parecido", diz o neto em referência a história de amor.

Italvino e Diva foram enterrados juntos no Cemitério Municipal de Alvorada, na região metropolitana de Porto Alegre. [Fonte: Yahoo]

O problema do casamento moderno


O casamento vem sofrendo uma variedade de mudanças e desafios. Além das batalhas legais a respeito de quem pode se casar ou não, ainda há a forte expectativa que colocamos em nossos envolvimentos. Embora não pareça, elas podem ser um fardo para a outra pessoa, a ponto de causar o rompimento de um relacionamento.

Segundo Erica B. Slotter, PhD e psicóloga social na Universidade de Villanova, nos EUA, mesmo no caso de casais que permanecem casados, muitos confessam estar insatisfeitos em seus relacionamentos. Mas o que mudou no casamento desde os anos 70 que o tornou menos atraente para alguns, menos satisfatório para outros, e em geral menos estável? Descubra a seguir.

A alta expectativa nos relacionamentos
Erica explica que alguns pesquisadores culpam a facilidade com que podemos nos divorciar hoje, o declínio geral no desejo das pessoas de se casar, além do declínio no respeito pela família — apesar de a maioria dos americanos ainda expressar o desejo de se casar e permanecer otimista sobre suas chances de ter uma união feliz. No entanto, também existe outra explicação para o problema do casamento moderno: “Talvez estejamos simplesmente esperando demais sem investir tempo e esforço suficientes em nossos relacionamentos para tornar tais expectativas alcançáveis”, comenta a especialista num texto publicado por ela na Psicology Today.


Durante diversos períodos da história esperamos que o outro satisfizesse nossas necessidades por recursos (dinheiro, colocar comida na mesa, etc.), segurança e carinho. Mas o casamento moderno, ou o que os pesquisadores chamam de “casamento autoexpressivo”, exige contato, conexão, crescimento pessoal e realização. Seu parceiro pode facilmente ser seu melhor amigo, coisa que não acontecia no passado, porém hoje por vezes chega a ser uma exigência.
Como reverter esse panorama?
Estudos recentes de Eli Finkel, PhD e professor de psicologia social, indicam que os americanos estão investindo menos tempo e esforço para manter seus relacionamentos em relação às décadas anteriores. E, ao que parece, muitos estão insatisfeitos e desapontados com seu casamento. Para quem vive o problema do casamento moderno e precisa lidar com as altas expectativas de seu parceiro — quando não são suas — veja abaixo as dicas do psicólogo para remediar essa situação.

1) Não alimente expectativas
Primeiro passo: reduza suas expectativas a respeito do casamento. Em vez de culpar o cônjuge por achar que não recebe apoio e encorajamento suficientes, lembre-se que os amigos e colegas também têm esse papel. Despejar todas as expectativas nas costas de seu companheiro pode acabar em decepção.

2) Dê para receber
Invista mais tempo de qualidade em seu relacionamento — note a importância da palavra “qualidade”, isso não inclui ver TV juntos no sofá. A não ser que seja para praticar a dica número 3.

3) Assista romances com ele (a)
Se tornar mais consciente sobre nosso próprio comportamento na relação aumenta a qualidade marital, descobriram os pesquisadores. A sugestão da ciência: assista filmes de romance com seu parceiro e, depois, discuta como eles se aplicam ao seu próprio relacionamento. [Fonte: Yahoo]



Caneta, papel e 21 minutos podem salvar o casamento



Um exercício que demora apenas 21 minutos por ano é o bastante para evitar a queda da felicidade conjugal. Essa é a proposta de um estudo realizado pela Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, que será publicado em breve no periódico Psychological Science. De acordo com a pesquisa, um simples exercício de escrita imparcial sobre as desavenças do casal, a ser realizado três vezes ao ano, pode ajudar a manter a satisfação em relação ao casamento.
Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que a satisfação marital, que exerce grande influência sobre a felicidade e a saúde das pessoas, costuma decair ao longo dos anos. Para Eli Finkel, professor de psicologia da Universidade Northwestern e principal autor do estudo, fazer uma intervenção online de apenas sete minutos, três vezes ao ano, pode apresentar resultados impressionantes. “O casamento costuma ser saudável para as pessoas, mas a sua qualidade é muito mais relevante do que a mera existência”, afirma o autor. “Desse ponto de vista, participar de um exercício de escrita de sete minutos três vezes por ano é um dos melhores investimentos que pessoas casadas podem fazer”. 
Pesquisa — Participaram do estudo 120 casais. A cada quatro meses, durante dois anos, todos os cônjuges informaram seus níveis de satisfação com o relacionamento, amor, intimidade, confiança, paixão e compromisso. Eles também elaboraram um resumo baseado na desavença mais significativa que tiveram com o parceiro durante os quatro meses anteriores. No segundo ano, os casais foram divididos em dois grupos: a primeira metade continuou sem atividades extras, e a segunda passou por exercícios de reavaliação — os casais escreveram sobre a desavença mais recente que haviam tido com seus cônjuges sob a perspectiva de uma terceira pessoa, neutra e que deseja o melhor para todos os envolvidos.
Conforme já havia sido mostrado por outros estudos, os dois grupos apresentaram queda na qualidade marital ao longo do primeiro ano da pesquisa. Porém, no segundo ano, os casais que fizeram o exercício de reavaliação não tiveram uma redução na satisfação com o casamento. Apesar de os casais dos dois grupos brigarem com a mesma frequência e por motivos parecidos, aqueles que fizeram o exercício foram menos afetados pelas brigas. “O exercício não só afetou a satisfação conjugal, mas outros fatores do relacionamento, como paixão e desejo sexual, que são especialmente vulneráveis à passagem do tempo”, diz Finkel.  De acordo com o autor, esses efeitos foram observados independentemente da duração do casamento.
Questão de saúde — Para Finkel, a importância do estudo está ligada ao fato de que a qualidade do casamento pode ter implicações na saúde. Ele cita um estudo segundo o qual pacientes que fizeram pontes de safena e se encontravam em uma situação de alta satisfação com o casamento logo após a cirurgia tinham três vezes mais chance de estarem vivos após 15 anos, quando comparados àqueles que tinham uma baixa satisfação com o casamento.
Qual a diferença desse exercício para a terapia de casal comum?
Existem muitas diferenças, mas as duas mais importantes são que essa intervenção não custa nada e só leva 21 minutos por ano. Qualquer pessoa que quiser tentar isso em seu próprio casamento pode começar a qualquer momento. Tudo o que você precisa é uma caneta, um pedaço de papel e sete minutos.
Por que esse exercício simples pode gerar tantos bons resultados?
Quando as pessoas brigam, elas tendem a adotar uma perspectiva autocentrada. Dessa forma, é fácil sentir que você está certo e o outro está errado, e ficar irritado. Ao adotar a perspectiva de uma terceira pessoa, porém, as pessoas ficam menos irritadas com os conflitos de seu casamento, porque os veem sob uma nova perspectiva. [Fonte: VejaAbril]